quinta-feira, maio 05, 2005

a madrugada de uma história

Pagú não era uma menina; era um par de olhos cinzentos como uma tarde chuva fina. Tanta melancolia e tantas falsas aparências de calma e harmonia.. Ela não era chuva fina, era mais como uma tempestade se aproximando no horizonte distante. Só que ainda não sabia disso.

(Pagú nasceu na minha mente há alguns meses. Nasceu assim mesmo: sozinha. Personagem prematura de histórias que nunca foram escritas.)

perdi a chave..

A mente é assim: uma caixinha de suspresas bem temperamental.
Parece trancar as idéias justamente quando vc mais precisa delas..
Cadê a caixa?
Aqui.
Abre.
Plict.
Travou.
Cadê a droga da chave?
Ai!
Prendi o dedo.
Abre, droga!
Plumft!
Assim vc quebra!
Cuidado!
Não joga n..
Crasht!
MINHA CAIXINHA!
Desisto!
Esquece..
Quem sabe amanhã..
Quem sabe?