sábado, outubro 18, 2003

confissões..

Gente... Isso aqui tá meio parado né? Provavelmente por que a minha vidinha tá meio parada! A verdade é que eu só sei escrever quando estou nos extremos: extrema alegria, extrema tristeza, extrema loucura e por aí vai. (tô ouvindo "Bitch" agora: "I'm nothing in between". Coincidência?). Tava pensando em publicar um texto que eu escrevi há umas duas semanas, mas ele não é o que se pode chamar de curto, e já é meia-noite, e eu estou morta por causa do Veneza (que por sinal foi perfeito!). Conclusão óbvia: fica pra amanhã. Juuuro que não passa!
Aliás, prometo outra coisa ainda: essa morgação, esse estágio-meio-nem-lá-nem-cá vai passar! Se não aparecer algo ou alguém pra agitar esse meu mundinho eu mesma dou um jeito de revirar ele todinho. E eu garanto como eu sei fazer isso muito bem!
Ah, e pra começar a movimentar um pouco tudo isso, um dos textos de camila que eu A-M-O do fundinho do meu coração. Ela sabe disso. De todos que eu já li dela, esse foi um dos que mais marcaram. Mila, ás vezes parece que fui eu que escrevi, por que é tudo familiar demais...

De: www.milixo.blogger.com.br
30/09/2003

"Posso não receber respostas? Não ser criticada, comentada, citada, ouvida, sentida, só dessa vez? Pronto, eu sei que é confuso de entender, mas pode, pense que eu não sou ninguém, que eu estou só abrindo e fechando a boca, que eu não estou dizendo nada. Evite, ignore, finja: Eu não sou ninguém, me esqueça! Não quero, eu juro, não quero ouvir mais nada!
Eu sei, quando ele fazia isso eu reclamava, mas agora, eu preciso que ele faça! Porque dessa vez eu tô fraca, eu tô frágil.. Tenta entender?" à (meu caderno e suas palavras e folhas machucadas...)

Confissões
O problema (como sempre, esses problemas estão enchendo páginas, ultimamente(??)... Mas quem é que não vive pensando neles?) é que eu sou (isso é uma confissão...) muito romântica! Eu gosto de flores, de cartas, de beijos, abraços, paixões, "Te Amo's", tudo isso. Eu me admiro, me surpreendo, fico besta com os livros escritos no século XIX, a idealização amorosa que eles faziam, aquela idéia de um amor inalcançável, perfeito. Eu sei que por conta disso eu sou criticada, julgada, mas sou eu entendam! E tô já deixando claro que se alguém for se apaixonar por mim, essa sou eu, essa menina patética, com idéias idiotas.
Essa mania que todo mundo tem de querer igualar o mundo que está ao seu redor a você é, pra mim, muito fria e manipuladora. Quer saber? Isso me machuca, por isso que eu penso desse jeito! A insatisfação, carência, falta de qualquer coisa, ou até mesmo essa minha crença de que qualquer (sem o intuito de desmerecer) coisa ou pessoa poderia me completar agora..Todas essas coisas pode ou não serem concepções idiotas, patéticas, fantasiosas, enganosas, ou quem quiser defina com qualquer outro adjetivo ou classificação, já não faz mais diferença, porque no fundo no fundo, isso tudo sou eu! Faz parte de mim... Ah, acho que nasci na época errada!

(Eu quero ficar só, mas comigo só eu não consigo. Eu quero ficar junto, mas sozinho assim não é possível. É preciso amar direito, um amor de qualquer jeito, ser amor a qualquer hora, ser amor de qualquer jeito: amor de dentro pra fora, amor que eu desconheço. Quero um amor maior que eu!)