Autopsicografia (Fernando Pessoa.. e eu!)
"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só as que eles não tem.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.”
Nesses últimos dias, mais do que nunca, escrever tem me feito bem. Não que antes não fizesse, por que as palavras sempre foram, para mim, um prazer...
Só que agora tem horas em que parece que eu vou explodir. E tem horas que parece que eu vou me afogar num vazio existencial eterno. Nessas horas, eu pego o primeiro papel que aparece e arranjo de qualquer maneira uma caneta. É incrível como as palavras saem automaticamente. Parece loucura, mas eu posso jurar que há uma voz na minha cabeça que vai ditando tudo, e eu escrevo sem parar, sem nem perceber...
Quando eu termino, a sensação é incrivel! Parece que eu tirei um peso de 100 quilos das costas... Tudo o que eu estava sentindo, tudo o que me pertubava, me machucava, tudo o que eu queria esquecer passa da ponta da caneta pro papel, e fica ali, gravado. De repente, aquilo deixa de fazer parte de mim, para fazer parte do mundo...
Eu sei que os meus textos, e o sentimento que eu quis aliviar na hora que os escrevi, não irão ser entendidos por todos. Eu não escrevo para as massas, escrevo para mim. Eu ME escrevo, me transformo em palavras e frases.
E cada um que me interprete a sua própria maneira...
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só as que eles não tem.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.”
Nesses últimos dias, mais do que nunca, escrever tem me feito bem. Não que antes não fizesse, por que as palavras sempre foram, para mim, um prazer...
Só que agora tem horas em que parece que eu vou explodir. E tem horas que parece que eu vou me afogar num vazio existencial eterno. Nessas horas, eu pego o primeiro papel que aparece e arranjo de qualquer maneira uma caneta. É incrível como as palavras saem automaticamente. Parece loucura, mas eu posso jurar que há uma voz na minha cabeça que vai ditando tudo, e eu escrevo sem parar, sem nem perceber...
Quando eu termino, a sensação é incrivel! Parece que eu tirei um peso de 100 quilos das costas... Tudo o que eu estava sentindo, tudo o que me pertubava, me machucava, tudo o que eu queria esquecer passa da ponta da caneta pro papel, e fica ali, gravado. De repente, aquilo deixa de fazer parte de mim, para fazer parte do mundo...
Eu sei que os meus textos, e o sentimento que eu quis aliviar na hora que os escrevi, não irão ser entendidos por todos. Eu não escrevo para as massas, escrevo para mim. Eu ME escrevo, me transformo em palavras e frases.
E cada um que me interprete a sua própria maneira...
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