segunda-feira, março 28, 2005

fim do longa-metragem e suas eternas continuações

Você. Você que não sabe metade da história, e que também não quer saber. Quantas vezes já gritei e já jurei? Desacreditei. Desacreditaram em mim. Hoje as pessoas olham e sorriem quando eu digo já foi. "Seeei.. conta outra". Você. Tudo por causa de você. E por causa de quê? Valeu de quê? Por causa de nada, tanto nada, só nada. Vácuo e folhas em branco. Faltaram palavras, como ainda faltam, e por sua causa. Você não fala. Nunca falou.
Você que nunca esteve aqui, faça o favor de nunca chegar a aparecer.
Você que é silêncio, não tenha o trabalho de tentar deixar de ser.
Quando você perceber o que fez, não perca seu tempo tentando consertar o que já não tem conserto.
E se um dia vier atrás da porta que estava aberta, não bata. Eu joguei a chave fora.
Você que não existe, continue assim.
Você que ainda era memória, agora não é mais nada.
Você que nunca disse oi não merece nem adeus.
Você? Pra mim não tem nem mais nome..
Sujeito indefinido inexistente do pretérito imperfeito.
Nada mais..
Existia um muito de você em mim, e este muito acabou assim...
Num simples FIM.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

oh..q lindoo! :~
te amoo claaahh.. saudades gdoneenhas, ó!

4:30 PM, março 28, 2005  
Anonymous Anônimo said...

Nossa, Clarice. Muito bom tudo isso aqui. Adorei mesmo.
Ai, fico tão feliz quando essas coisas acontecem, digo, encontrar o que fazer na internet.
:)

Tá aqui em favoritos.

Beijos

12:46 AM, março 29, 2005  

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