poema de rosa
Não me critique, meu amor,
se as vezes eu solto farpas.
Eu sei dizer coisas ásperas.
Mas não me critique, meu amor.
Ninguem te explicou?
É o espinho que protege a flor.
posted by Clara @ 8:41 PM
clarice no país das maravilhas
"Gatinho Cheshire", ela perguntou, "diga-me, por qual caminho eu devo seguir?". "Isso depende de onde você deseja chegar", respondeu o gato. E sorriu.
Quem sou eu
- Nome: Clara
- Local: Recife, Pernambuco, Brazil
I am 22-year old graduate student who decided that it is about time to try a hand with a kind of pet I have never had before: a cat. This is how I decided to get one and all the things I went through before I found one.
sobre a intrusa
Clarice já completou dezoito anos mas ainda não deixou de ser criança. Por isso ela roubou a chave do país das maravilhas enquanto Alice cochilava. Nem precisou seguir o coelho para encontrar a entrada da toca! No fundo, ela sempre soube onde era. Aliás, acha que o coelho é um tolo: ele não sabe que a vida é feita pra se viver devagarinho. Clarice acredita que uma boa conversa com o Chapeleiro Maluco é essencial. E que os jardins de rosas pintadas deviam ser mais visitados. E que quem não vê sorrisos nos rostos dos gatos não sabe ser feliz. Talvez seja por isso que os soldados de baralho vivem tentando prendê-la. Em vão. Clarice não pára quieta. E assim ela vai seguindo por esse país, procurando maravilhas em cada esquina. Ao menos até que a Rainha de copas ponha as mãos nela.fiel escudeiro
Clarice encontrou Cuzcuz muito tempo depois que já havia se infiltrado no País das Maravilhas. [E não venham com a bagatela ridícula de que não existem lhamas no país das maravilhas! Clarice já viu coelhos com relógios, tartarugas que dançam quadrilhas com lagostas e ratinhos falantes. Por que não um lhama?] Cuzcuz é um lhama sarcástico, espetado e fiel; Tem um metro e setenta de altura e pêlo cor de.. bem, pêlo cor-de-cuzcuz. Seu jeito prático de ser não combina muito com o ar sonhador de Clarice, e de forma alguma é possível explicar como um ser com tanta racionalindade é capaz de aguentar os sentimentalismo de uma menina que esqueceu de crescer. Mas a verdade é que esse lhama incomum tornou-se algo como uma mistura desequilibrada entre Sancho Pança e Robin, o garoto prodígio.
[agora, o mais interessante sobre Cuzcuz: ninguém o vê, ninguém o ouve e ninguém o entende além de Clarice. O que se torna uma grande vantagem quando se imagina o quanto seria difícil explicar para a família que a lhama se escondeu na geladeira por que queria saber qual era a sensação de viver nos Andes.]
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sábado, dezembro 11, 2004
se as vezes eu solto farpas.
Eu sei dizer coisas ásperas.
Mas não me critique, meu amor.
Ninguem te explicou?
É o espinho que protege a flor.
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